Um recente estudo apresentado pela professora Valentina Zharkova, durante o Encontro Nacional da Real Sociedade de Astronomia em Llandudno, no País de Gales, indica uma forte queda nos ciclos do Sol nos anos de 2030, ocasionando um resfriamento moderado da Terra. O artigo original pode ser conferido em: http://iopscience.iop.org/article/10.1088/0004-637X/795/1/46/pdf
Segundo Valentina foram encontradas as componentes de ondas magnéticas que se originam em duas camadas diferentes no interior do Sol. Ambas apresentam uma frequência de aproximadamente 11 anos. Ao longo destes ciclos as ondas flutuam entre os hemisférios Norte e Sul do Sol. As previsões para os próximos ciclos solares indicam que estas duas ondas vão ficar cada vez mais fora de fase, isto é, um vale (mínimo da curva) de um ciclo coincidindo com o pico (máximo da curva) da outra, se contrabalançando, durante o chamado ciclo 25, que atingirá seu pico em 2022. Já no ciclo 26, que atinge a década de 2030 a 2040, estas duas ondas estarão “fora de fase”, com uma onda geradora de atividade anulando a outra e levando a uma redução significativa da atividade solar. “ No ciclo 26, as duas ondas irão se espelhar, atingindo o pico ao mesmo tempo em hemisférios opostos do Sol” disse Valentina. O efeito será o de quase o cancelamento de uma com a outra, ou seja, quando estão fora de fazer, teremos os mínimos solares ao contrário, quando as ondas estão em fase, elas podem indicar uma grande interação, ou ressonância, e isso produzir uma forte atividade solar. Na Figura um resumo do estudo de Zharkova.
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/cientistas-dizem-que-terra-podera-viver-mini-era-glacial-na-decada-de-2030-16745721
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